As inovações tecnológicas
que melhoram e facilitam o dia a dia são as mesmas que atraem a dependência, a
preguiça e os olhares para fora do foco o qual deveria e deve ser o principal
que é o de apenas nos ajudar e nos auxiliar a um conhecimento que pode estar fora
de nosso alcance.
Um insolente
provavelmente pensará que sou alguém que deseja fazer as pessoas pararem no
tempo e me pediria tentando forças uma gentileza,que eu voltasse ao passado. Deixo
claro a minha repugnância a esse tipo de pensamento, defendo a utilização das
tecnologias de forma racional a qual não isola e desmotiva as pessoas a convivência
social: excessos de fones, Laptops, tablets e todo tipo de “telinhas digitais”.
Estou absolutamente
convencida de que nenhuma tecnologia substitui a interação olho no olho entre as pessoas. É necessário
conhecer o limite.
A sua importância é
incrivelmente aceita, mas apenas quando se trata da verdadeira necessidade como
encontrar respostas mais rápidas na cura de doenças, na cura do nosso planeta
(poluição, exploração, efeito estufa, extinção de espécies e principalmente a
preservação de bens ecológicos) e o fim das desigualdades sociais.
Como disse Boff “há
algo nos seres humanos que não se encontra nas máquinas...” Encontramos
infelizmente uma das perguntas mais intrigantes do nosso século em relação a interação
homem-tecnologias: Estaríamos nós seres humanos tornando-se escravo da tecnologia, face ao
isolamento, ao vicio e a frieza que percebemos atualmente nas pessoas?
Ainda sonho ser acessível
para todos uma vida simples e natural. Recuso-me a acreditar que haverá
constantemente o desejo de virtualização e exaltação do sublime na maior parte de
seu dia a dia. E é isso que move um ser que luta apaixonadamente contra o embrutecimento do convívio social. E se alguém nunca
percebeu ou sentiu a sensação como dizia Einstein “já é um morto vivo e seus
olhos se cegaram”.
Postado Por Taciane Silva
Postado Por Taciane Silva
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